Bianca Pinto Lima
O mercado de ações na Europa reagem com pessimismo às últimas decisões do banco central americano (Federal Reserve) para reativar a economia do país. A Bolsa de Londres desaba 4,03%, Frankfurt recua 3,86% e Paris cede 4,30%.
Ontem, o Fed deu mais um passo não convencional para tentar estimular a economia norte-americana que flerta com a recessão, afirmando que vai aumentar a fatia de Treasuries (títulos) de longo prazo de sua carteira em US$ 400 bilhões até junho de 2012, num esforço para tornar o crédito mais barato e impulsionar os gatos e os investimentos. Para manter as taxas de hipotecas baixas, o Fed também disse que vai reinvestir os recursos dos ativos lastreados em hipotecas e das dívidas das agências que vencerem em ativos hipotecários.
O resultado prático das medidas tem efeito duvidoso. Muitos analistas dos Estados Unidos a reivindicaram não propriamente por contarem com efeitos milagrosos, mas por entenderem que alguma coisa o Fed tinha de fazer para passar a impressão de que enfrenta corajosamente a paradeira exasperante da economia americana e o drama de 14 milhões de desempregados (9,1% da força de trabalho).
Nesta quarta mesmo, a reação do mercado após o anúncio do Fed foi de frustração e desânimo, aparentemente por não conseguir rechaçar a percepção de que não serão apenas essas medidas que irão resolver a estagnação da economia americana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário