de São Paulo
Um grupo de seis vítimas do assalto aos cofres do Itaú, no final de agosto, vai processar o banco. Eles não concordaram em receber só os R$ 15 mil que estão sendo pagos a todos os que tiveram pertences roubados.
A informação é da coluna Mônica Bergamo publicada na edição desta sexta-feira daFolha. A coluna completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Segundo o advogado Claudio Daólio, do escritório Moraes Pitombo, dois clientes tinham seguros de R$ 200 mil. Mas o Itaú estaria condicionando a indenização à assinatura de um acordo em que eles se comprometam a não cobrar mais nada na Justiça.
Deic/Divulgação | ||
Joias apreendidas na Grande SP foram levadas de cofres do Itaú, segundo polícia; veja mais fotos |
De acordo com a coluna, os clientes devem ingressar com as ações em duas semanas, após comprovar os valores que tinham nos cofres, para cobrar o ressarcimento.
Um deles sustenta que guardava documentos no banco e teve o escritório assaltado cinco dias após a divulgação do roubo. Uma viúva trancou no cofre a coleção de relógios do marido, e esperava os netos crescerem para distribuir as peças.
O roubo ocorreu em 27 de agosto e durou cerca de dez horas. A Folha apurou que os conteúdos de apenas dois cofres arrombados valem, juntos, cerca de R$ 12 milhões. Apesar de 170 cofres terem sido violados no assalto, poucos clientes registraram oficialmente a ocorrência.
Editoria de Arte / Folhapress | ||
Nenhum comentário:
Postar um comentário