Ele é suspeito de participar em fraudes no hospital.
Entidade atende 48 municípios da região
Da Redação/TV Tem
O ex-diretor do
Conjunto Hospitalar de Sorocaba, Sidnei Abdala, chegou à delegacia
antissequestro acompanhado por três advogados. Ele foi intimado para prestar o
último depoimento antes da conclusão do inquérito, mas diante dos policiais e
promotores, ficou calado. Duas horas depois, Abdala deixou a delegacia, agora
já indiciado por formação de quadrilha, favorecimento de empresas em licitações
e prorrogações ilegais de contratos.
As investigações
apontaram que as fraudes em licitações para a contratação de empresas que
prestam serviços ao conjunto hospitalar eram feitas durante o período em que
Abdala esteve à frente da instituição. Para a polícia, a participação dele no
esquema foi comprovada.
Em junho deste ano,
12 pessoas foram presas suspeitas de participação nos crimes. Elas foram
liberadas uma semana depois, mas continuam sendo investigadas. Até agora, cerca
de 40 suspeitos já foram indiciados por vários crimes.
Outro suspeito de
participação no esquema foi ouvido nesta quarta-feira (05) em São Paulo.O
ex-Secretário Estadual de Esportes, Jorge Pagura prestou depoimento na sede do
Ministério Público. Ele é suspeito de ter recebido pagamento por plantões que
não realizava no Conjunto Hospitalar de Sorocaba. Pagura vai responder pelos
crimes de formação de quadrilha e falsificação de documentos. Nos próximos dias
o inquérito que apura o caso deve ser concluído.
Além de Jorge Pagura e Sidnei Abdalla, mais duas pessoas foram ouvidas
na sede da delegacia antissequestro. Elas não foram indiciadas. O inquérito ser
concluído ainda este mês.
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