Na
próxima quarta-feira serão ouvidos os três últimos envolvidos no caso, entre
eles o ex-diretor Sidnei Abdala
Pedro Guerra
Agência BOM DIA
Agência BOM DIA
Está
na reta final a investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às
Organizações Criminosas e de Investigações Criminais) e da Polícia Civil de
Sorocaba nas denúncias de fraudes nas licitações e pagamento de plantões a
médicos, dentistas, enfermeiros e outros funcionários do CHS (Conjunto
Hospitalar em Sorocaba) que não cumpriram o trabalho. De acordo com o
promotor de Justiça Wellington dos Santos Veloso, 85% da denúncia está
pronta e a previsão é de que até o dia 15 de outubro ela seja apresentada à
justiça.
Na
próxima quarta-feira vão ser ouvidas as três últimas pessoas envolvidas no
caso, “entre eles está ex-diretor do CHS, Sidnei Abdala”, disse o
promotor ao BOM DIA. O depoimento dele estava marcado para segunda-feira
passada, mas Sidnei apresentou atestado médico justificando problemas
psiquiátricos. “Estamos esperando ele na quarta-feira”, comentou Wellington.
De
acordo com o promotor, o advogado do ex-diretor garantiu que ele vai
prestar depoimento. “Nós estamos dando a oportunidade para eles prestar
esclarecimentos.”
Indireta / Caso
Sidney e as outras duas pessoas não compareceram na quarta-feira, elas
serão indiciadas de forma indireta. “Nós estamos na reta final desta
primeira fase e devemos apresentar a denúncia ainda na primeira quinzena
de outubro”, acredita Wellington.
Para
o promotor é preciso encerrar logo essa fase. “Só estamos esperando a perícia
de alguns documentos e também quebra de sigilo bancário, mas toda hora aparece
um fato novo ou alguma informação.
Ouvidos / Na
segunda-feira passada foram ouvidas 10 pessoas e a promotoria considerou que
quatro estão aptas a atuar como testemunhas de acusação no momento caso o
processo seja instaurado e os acusados sejam levados a julgamento. As outras
seis pessoas ouvidas acabaram sendo indiciados, ou seja, de alguma forma forma
envolvidas com as fraudes que estão sendo investigadas. Todas as seis pessoas
são empresários que mantêm ou já tiveram contrato de prestação de serviços no
CHS por meio de licitação que podem ser consideradas fraudulentas.
Segunda fase / O promotor Wellington dos Santos Veloso explicou que as investigações não vão acabar com a entrega da denúncia: “Ainda vamos ter a segunda fase onde será apurado se houve outras fraudes no CHS”. Segundo o promotor, “primeiramente vamos acabar com essa investigação de licitação e horas-extras pagas, mas não cumpridas, mas temos bons indícios para investigar se houve outros problemas, de natureza diversa dessas”, na unidade local do Conjunto Hospitalar de Sorocaba.
Segunda fase / O promotor Wellington dos Santos Veloso explicou que as investigações não vão acabar com a entrega da denúncia: “Ainda vamos ter a segunda fase onde será apurado se houve outras fraudes no CHS”. Segundo o promotor, “primeiramente vamos acabar com essa investigação de licitação e horas-extras pagas, mas não cumpridas, mas temos bons indícios para investigar se houve outros problemas, de natureza diversa dessas”, na unidade local do Conjunto Hospitalar de Sorocaba.
O
promotor não revelou se a Polícia e o Gaeco (que atuaram juntos na investigação
da licitação e horas-extras) já está apurando alguma denúncia feita relacionada
a outras questões ilegais do CHS.
Na operação 12
pessoas foram presas
12 pessoas foram presas no dia 16 de junho passado durante a Operação Hipócrates (o pai da medicina) que investiga denúncia de fraudes em licitações e pagameTCnto irregular por horas-extras não feitas por médicos, dentistas, enfermeiros e outros funcionários. Entre essas doze pessoas estava o diretor do CHS, médico Heitor Consani, que é funcionária do conjunto há mais de uma década, mas estava como diretor há apenas 4 meses.
12 pessoas foram presas no dia 16 de junho passado durante a Operação Hipócrates (o pai da medicina) que investiga denúncia de fraudes em licitações e pagameTCnto irregular por horas-extras não feitas por médicos, dentistas, enfermeiros e outros funcionários. Entre essas doze pessoas estava o diretor do CHS, médico Heitor Consani, que é funcionária do conjunto há mais de uma década, mas estava como diretor há apenas 4 meses.
R$ 100
milhões. Este é o cálculo de prejuízo que as fraudes podem ter dado aos cofres públicos na avaliação dos peritos da Polícia Civil e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais)
milhões. Este é o cálculo de prejuízo que as fraudes podem ter dado aos cofres públicos na avaliação dos peritos da Polícia Civil e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais)
Acusados
responderão por quatro crimes
Os acusados deverão ser denunciados à justiça pelos crimes de: formação de quadrilha, uso de documento falso, peculato (furto ou apropriação de bens ou valores públicos) e estelionato (obtenção de vantagem ilícita mediante fraude ou logro).
Os acusados deverão ser denunciados à justiça pelos crimes de: formação de quadrilha, uso de documento falso, peculato (furto ou apropriação de bens ou valores públicos) e estelionato (obtenção de vantagem ilícita mediante fraude ou logro).
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