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A região metropolitana de São Paulo tem 46% de sua população adulta originária de outros Estados ou países, proporção só superada pelo Distrito Federal, onde 75% dos habitantes não nasceram na capital federal.
Essa constatação é do estudo Perfil dos Migrantes em São Paulo, divulgado ontem pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que mostra a inserção social dos migrantes nacionais e estrangeiros na região metropolitana.
A partir de dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2009, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os pesquisadores avaliaram questões como a origem, a ocupação, a renda e a escolaridade da população.
Na região metropolitana de São Paulo, a terceira maior do mundo, residem 8,1 milhões de adultos. Deles, 11% chegaram da Bahia --a maior comunidade de migrantes--; 9% da região Norte e de Estados como Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Sergipe; 8% de Minas Gerais; 7% de Pernambuco; 4% do Ceará; 3% da região Centro Oeste e de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, do Espírito Santo e do Rio de Janeiro; e 1% de outros países.
Os pesquisadores se concentraram apenas na população de 30 a 60 anos, que possui a vida profissional mais definida.
Os migrantes intraestaduais --aqueles que nasceram fora da região metropolitana, mas dentro do Estado-- não foram considerados como migrantes, devido às limitações dos dados da Pnad.
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