Folha de S.Paulo
Termina hoje às 23h o prazo dado pela Justiça para a desocupação da reitoria da USP. Se a decisão for desrespeitada, há autorização de uso de força policial para retirada dos manifestantes.
O local foi invadido na madrugada de quarta por 50 alunos contrários à presença da PM na Cidade Universitária, no Butantã (zona oeste). A USP tem 89 mil estudantes (50 mil nesse campus).
A nova data foi acertada em reunião entre representantes dos alunos e da reitoria, ocorrida anteontem.
Os invasores dizem que a desocupação da reitoria depende de aprovação em uma assembleia geral dos alunos.
Ontem, os invasores discutiam a antecipação da próxima assembleia, prevista inicialmente para a quarta.
Segundo Alexandre Guimarães, 21 anos, da comissão dos invasores, só haverá assembleia hoje se acontecer uma rodada de negociações com a reitoria.
O procurador-geral da USP, Gustavo Ferraz Mônaco, afirma que a reitoria está disposta a se reunir.
Além da saída da PM, os invasores querem o fim de processos contra 20 alunos que participaram de atos na USP em anos anteriores.
Tranquilidade
Apesar de o prazo para a desocupação estar próximo, o clima ontem entre os invasores da reitoria da USP era de aparente tranquilidade.
Por volta das 10h30, alguns alunos ainda dormiam em um acampamento improvisado. O prédio, apesar de organizado, tem pichações nas paredes.
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