Folha.com e Folha de S.Paulo
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou ontem que a campanha deste ano contra a Aids vai deixar de lado estratégias clássicas e focar em novas formas para atingir jovens.
Redes sociais, programas populares de TV e shows serão alvo da campanha que começará em 1º de dezembro e terminará no Carnaval.
"Mudamos a estratégia. Nossas pesquisas mostram redução do uso de camisinha entre os mais jovens. Mas os estudos mostram também que 95% da população brasileira sabe que a camisinha é a melhor forma de proteger contra DSTs [doenças sexualmente transmissíveis]", disse o ministro durante divulgação dos dados mundiais do vírus HIV, o da Aids, pela Unaids (braço da ONU para combate à doença).
O ministro negou redução da grana para campanhas. Segundo ele, o ministério gastou R$ 16 milhões em 2011. Estima-se que entre 250 mil e 300 mil brasileiros tenham o vírus sem saber.
No mundo, cada vez menos pessoas morrem de Aids, graças ao aumento do acesso a remédios e à diminuição dos novos casos.
Com o aumento da sobrevida, hoje há 34 milhões de pessoas portadoras do vírus no planeta, calcula a Unaids, e o número das que recebem tratamento também cresceu.
Os maiores problemas ainda se concentram na África, onde estão 70% dos infectados e dos novos casos de 2010.
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