do jornal da estância
O acesso aos
serviços de saúde é um direito de todos os cidadãos, e saúde de qualidade, e
que jamais deveria ficar sujeito à capacidade de pagamento dos cidadãos. E o
Estado deveria ser o garantidor dessa disponibilidade a todos os cidadãos, de
serviços de saúde pública de alta qualidade. E quando me refiro a Estado, quero
dizer todas as esferas de Poder Público
(federal, estadual e municipal). A ausência de aplicação de recursos
provindos de transações financeiras em âmbito internacional para é um assombro,
especialmente para quem vive na América Latina e na África, onde boa parte das
pessoas precisa contar com o apoio da saúde pública, enquanto se desperdiça
recursos para salvar instituições financeiras. Este acesso deve ser universal,
ou seja, acesso às pessoas empregadas, desempregadas, pessoas que estão legal
ou ilegalmente no país, pessoas que trabalham no setor formal e também no
informal.
O acesso a
medicamentos jamais deveria se restringir à capacidade de laboratórios
internacionais. Sabemos e respeitamos a capacidade de tais empresas, mas não
devemos deixar o povo à mercê dos interesses de empresas multinacionais,
pagando caro por medicamentos aos quais todos sem exceção deveriam ter acesso.
É mais do que necessário o investimento em remédios tradicionais para as
comunidades indígenas, gerando acesso e conhecimento para as futuras gerações.
E o que dizer
dos serviços de saúde para as mulheres? Setores que devem ser especialmente
organizados, com facilidade de acesso, atendimento rápido e especialista.
Quais são os
sistemas de segurança social? Quero crer que todos deveriam ficar sob o
controle do Estado, e o acesso às verbas desses sistemas deveriam ser
administradas pelo Estado e investidas em projetos de desenvolvimento para a
população, e jamais serem utilizadas como capital especulativo, fato que
concentra o interesse e a riqueza social nas mãos de um pequeno grupo.
Dê a sua
opinião, gostaria de transformar esta coluna em um painel para quem quiser
expressar sua opinião, criticar, discordar, opinar...
Sergio Ricardo De Angelis
Empresário, engenheiro de materiais
com graduação em polímeros, com curso de Gestão e Avaliação de Políticas
Públicas (FGV), e cursando MBA em Gestão Administrativa de Cidades
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