PF ouve presidente de empresa acusada de fraudes em licitação no RJ


David Gomes, da Toesa, era aguardado para dar explicações sobre denúncias envolvendo processos de compra do Instituto de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro


Agência Brasil
RIO – A Polícia Federal (PF) ouviu na manhã desta sexta-feira, 23, o presidente da Toesa, David Gomes, e o gerente Cassiano Lima, acusados de oferecer propina para fraudar licitações públicas em hospital do Rio. Na parte da tarde são aguardadas sete pessoas para prestar esclarecimentos e na segunda-feira mais três pessoas que não compareceram nessa quinta-feira, 22, para depor.
A PF abriu quatro inquéritos para investigar as denúncias contra as empresas Locanty Soluções, Rufollo Serviços Técnicos e Construções, Toesa e Bella Vista. O teor dos depoimentos não foi divulgado nem a identidade dos intimados.
O Ministério Público Estadual já investiga contratos das empresas denunciadas e há mais de um caso tramitando na Justiça.
Nessa quinta, apareceram na PF para prestar depoimento a gerente da Rufolo, Renata Cavas e o sócio-diretor da Locanty, João Barreto, que aparecem nas imagens da reportagem oferecendo propina ao repórter da TV Globo. Na quarta-feira, compareceu o presidente da Bella Vista, Adolfo Maia.
Desvio. As irregularidades nos processos de compras do Instituto de Pediatria da UFRJ foram identificadas há pelo menos seis meses, segundo o diretor da unidade, Edmilson Migowski. Após constatar desvio de cerca de R$ 150 mil, inclusive com falsificação de assinaturas de funcionários, ele encaminhou uma denúncia à PF. O Ministério da Saúde, o governo do Rio e a prefeitura da capital cancelaram todos os contratos com as prestadoras de serviço.

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