ANDREIA SADI
DO PAINEL
CÁTIA SEABRA
DE BRASÍLIA
DO PAINEL
CÁTIA SEABRA
DE BRASÍLIA
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), já admite que será destituído do posto nesta terça-feira (13) em conversa com a presidente Dilma Rousseff, marcada para as 9h. Ontem, em conversa com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), Vaccarezza disse que não foi comunicado da troca e aguardava chamado de Dilma.
Nesta manhã, Vaccarezza cancelou um almoço previsto entre líderes da base governista.
No governo, a expectativa é a de que Vaccarezza seja substituído nas próximas horas. A avaliação é de que Dilma não poderá mantê-lo no cargo depois da destituição de Romero Jucá da liderança do governo no Senado.
O petista mostrou tranquilidade com a troca, mas disse que o governo não pode chamá-lo de "desleal e incompetente". "E também não pode dizer que não tenho base na Câmara", disse ontem.
Ontem, deputados especulavam que o substituto de Vaccarezza deve permanecer com o PT. Entre os nomes cotados, estão os deputados Paulo Teixeira (SP), Arlindo Chinaglia (SP) e até o ex-ministro da Pesca Luiz Sérgio de Oliveira.
SENADORES
O vice-presidente Michel Temer recebeu ontem no Palácio do Jaburu senadores do PMDB e o senador Gim Argello (PTB-DF) para discutir a troca na liderança do governo de Romero Jucá para Eduardo Braga. Segundo relatos, o clima foi de constrangimento pela indicação de Braga, que faz parte do chamado grupo dos 8 do PMDB.
Ontem, em conversa com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do PMDB na Casa, a presidente Dilma Rousseff determinoua troca na liderança. Jucá foi líder do governo na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, mas também ocupou o posto no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Na conversa com Renan, Dilma disse que seu objetivo com a substituição é fazer um "rodízio" na liderança do governo --o que devia atingir também o líder do governo na Câmara, Vacarezza.
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