Procurador de Justiça justificou a negativa afirmando que a acusada pode fugir ou cometer novos crimes
Marcelo Godoy
SÃO PAULO - O Ministério Público Estadual (MPE) manifestou-se contra o pedido de habeas corpus pedido pelo advogado Luciano de Freitas Santoro em favor de sua cliente, a bacharel em Direito Elize Araújo Kitano Matsunaga. Ela está presa sob a acusação de ter atirado, decapitado e esquartejado o marido, o empresário Marcos Kitano Yoki Matsunaga, de 42. O advogado alega que ela deve responder ao processo em liberdade por ter confessado o crime, colaborado com a investigação e por ser ré primária.
Nilton Fukuda/AE
Elize Matsunaga, que confessou ter assassinado o marido, Marcos Yoki
O procurador de Justiça Antônio Calil Filho afirmou que "o fato é que a periculosidade demonstrada pela conduta da paciente autoriza a conclusão de que ela poderá cometer novos crimes, caso seja libertada". Para ele, a acusada pode fugir caso seja colocada em liberdade. "Há necessidade, portanto, de manutenção da prisão também para tornar eficaz eventual e futura punição, na medida em que a impunidade certamente ofende a ordem pública", afirmou o procurador em seu parecer. Agora, o Tribunal de Justiça decidirá se concede ou não o habeas corpus.
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