Rede Bom Dia
Na noite do dia 7, Laize procurou a delegacia central de Votorantim para registrar um boletim de ocorrência de injúria e maus-tratos contra a pediatra. Segundo ela, a médica teria atendido seu filho naquele dia e dado um tapa no rosto da criança, que sofre de asma.“Naquele dia, após a triagem da equipe de enfermagem, atendi mãe e filho no Pronto Atendimento”, conta Audrey. Conforme ela, a criança apresentava sinais de uma crise leve de asma. “Não tive contato físico com o garoto. Foi a mãe que o colocou e o retirou da maca. Eu apenas fiz os testes físicos necessários para o diagnóstico.”
Durante o processo para diagnosticar a causa da febre do garoto, a pediatra disse que a criança não parava de se movimentar. “Ele cantava, se mexia e, por isso, pedi várias vezes para que ele parasse para eu completar o exame”, diz a médica, avaliando que, por essa razão, a mãe da criança pode ter se irritado. “Assim que voltei para minha mesa, a mãe da criança começou a me agredir verbalmente, dizendo ‘quem você pensa que é para falar assim com meu filho?’”, declara, acrescentando que Laize lhe disse palavras de baixo calão.
De acordo com a pediatra, anotações foram feitas no prontuário da criança e a mãe o levou para fazer inalação. “Expliquei para ela que, após aquelas ofensas, não finalizaria o atendimento do menino. Por isso, por volta das 18h40, passei o caso ao médico que assumiu o plantão às 19h e sai.”
Complicações/ A pediatra conta que só soube do registro da ocorrência por meio dos jornais. “A atitude dela não condiz com o que está registrado na ocorrência, afinal, como uma mãe que teve o filho agredido ficaria diante da médica acusada até o final do atendimento?”, questiona.
Audrey acredita que Laize deve ter ficado insatisfeita com o atendimento e, por esta razão, inventou uma forma de prejudicá-la. “O garoto saiu sorrindo da sala. Ele estava calmo, apesar de estar doente.”
Amigos, familiares e conhecidos da médica lhe prestaram apoio e solidariedade. “A verdade é que eu tenho um nome a zelar e uma carreira. A medicina é o meu trabalho. Tenho muito a perder. Já a mãe da criança não tem”, afirma.
Próximos passos/Junto com advogados, Audrey esteve na Delegacia de Defesa da Mulher de Votorantim, onde abriu um boletim de ocorrência por injúria e calúnia contra a família do garoto de quatro anos. “Minha consciência está tranquila, pois sei que tudo isso não é verdade, assim como a mãe do menino também sabe que não é. A verdade irá prevalecer”, conclui.
Na noite do dia 7, Laize procurou a delegacia central de Votorantim para registrar um boletim de ocorrência de injúria e maus-tratos contra a pediatra. Segundo ela, a médica teria atendido seu filho naquele dia e dado um tapa no rosto da criança, que sofre de asma.“Naquele dia, após a triagem da equipe de enfermagem, atendi mãe e filho no Pronto Atendimento”, conta Audrey. Conforme ela, a criança apresentava sinais de uma crise leve de asma. “Não tive contato físico com o garoto. Foi a mãe que o colocou e o retirou da maca. Eu apenas fiz os testes físicos necessários para o diagnóstico.”
Durante o processo para diagnosticar a causa da febre do garoto, a pediatra disse que a criança não parava de se movimentar. “Ele cantava, se mexia e, por isso, pedi várias vezes para que ele parasse para eu completar o exame”, diz a médica, avaliando que, por essa razão, a mãe da criança pode ter se irritado. “Assim que voltei para minha mesa, a mãe da criança começou a me agredir verbalmente, dizendo ‘quem você pensa que é para falar assim com meu filho?’”, declara, acrescentando que Laize lhe disse palavras de baixo calão.
De acordo com a pediatra, anotações foram feitas no prontuário da criança e a mãe o levou para fazer inalação. “Expliquei para ela que, após aquelas ofensas, não finalizaria o atendimento do menino. Por isso, por volta das 18h40, passei o caso ao médico que assumiu o plantão às 19h e sai.”
Complicações/ A pediatra conta que só soube do registro da ocorrência por meio dos jornais. “A atitude dela não condiz com o que está registrado na ocorrência, afinal, como uma mãe que teve o filho agredido ficaria diante da médica acusada até o final do atendimento?”, questiona.
Audrey acredita que Laize deve ter ficado insatisfeita com o atendimento e, por esta razão, inventou uma forma de prejudicá-la. “O garoto saiu sorrindo da sala. Ele estava calmo, apesar de estar doente.”
Amigos, familiares e conhecidos da médica lhe prestaram apoio e solidariedade. “A verdade é que eu tenho um nome a zelar e uma carreira. A medicina é o meu trabalho. Tenho muito a perder. Já a mãe da criança não tem”, afirma.
Próximos passos/Junto com advogados, Audrey esteve na Delegacia de Defesa da Mulher de Votorantim, onde abriu um boletim de ocorrência por injúria e calúnia contra a família do garoto de quatro anos. “Minha consciência está tranquila, pois sei que tudo isso não é verdade, assim como a mãe do menino também sabe que não é. A verdade irá prevalecer”, conclui.
Polícia Militar esteve no local
De acordo com o boletim de ocorrência, que foi registrado às 21h23 de 7 de julho, Laize Fátima Albuquerque Camargo, 28 anos, levou seu filho, Samuel Henrique de Camargo, 4, até a Unidade de Pronto Atendimento da área central, após ter passado no PA da Vila Nova, onde foi constatado que seu filho precisaria de certos exames.
O garoto, que estava febril e com sinais de asma e sinusite, teria chegado até a unidade hospitalar no fim da tarde. Durante seu relato, a mãe de Samuel avaliou a conduta da pediatra como grosseira, dizendo que ela teve nojo do garoto.
Já na ocorrência registrada pela médica Audrey Fernandes, em 10 de julho, Laize a caluniou. Segundo ela, o menino nunca foi agredido em seu consultório, porém, a mãe da criança a ofendeu com palavras de baixo calão.
Após a médica deixar a unidade de saúde, uma viatura da PM foi acionada.
De acordo com o boletim de ocorrência, que foi registrado às 21h23 de 7 de julho, Laize Fátima Albuquerque Camargo, 28 anos, levou seu filho, Samuel Henrique de Camargo, 4, até a Unidade de Pronto Atendimento da área central, após ter passado no PA da Vila Nova, onde foi constatado que seu filho precisaria de certos exames.
O garoto, que estava febril e com sinais de asma e sinusite, teria chegado até a unidade hospitalar no fim da tarde. Durante seu relato, a mãe de Samuel avaliou a conduta da pediatra como grosseira, dizendo que ela teve nojo do garoto.
Já na ocorrência registrada pela médica Audrey Fernandes, em 10 de julho, Laize a caluniou. Segundo ela, o menino nunca foi agredido em seu consultório, porém, a mãe da criança a ofendeu com palavras de baixo calão.
Após a médica deixar a unidade de saúde, uma viatura da PM foi acionada.
Polícia Civil apura as acusaçõesNas mãos da delegacia de Defesa da Mulher, o caso segue sendo investigado; relato do inquérito deve ser concluído em breve
A DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Votorantim investiga o teor dos boletins de ocorrências registrados. “Recebemos as duas reclamações e estamos preparando as intimações para que as testemunhas e pessoas envolvidas no incidente sejam ouvidas”, esclarece Adriana de Souza Pinto, delegada responsável pela DDM.
A polícia recebeu as ocorrências na semana passada, mas, como o prazo para a entrega do relatório termina apenas no início do próximo mês, a delegada explica que o caso não é uma prioridade. “Atendemos casos complexos aqui, que exigem maior atenção, por isso, esse caso está sendo tratado dentro do prazo da lei”, destaca.
Até o fim deste mês, a família do menino, assim como a médica e testemunhas deverão ser ouvidas.
Interrompido/ Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Votorantim explica que o incidente está sendo investigado.
“A Secretaria de Saúde informa que o processo administrativo está em trâmite e que desde o primeiro dia do ocorrido readequou a escala de plantão da médica”, afirma um trecho da nota.
Ainda de acordo com a assessoria, esta medida foi tomada para preservar tanto a médica, quanto a população, até que todo o incidente seja averiguado. “Com isso, a secretaria busca o tempo necessário para apurar as possíveis irregularidades apontadas”, finaliza a nota.
A polícia recebeu as ocorrências na semana passada, mas, como o prazo para a entrega do relatório termina apenas no início do próximo mês, a delegada explica que o caso não é uma prioridade. “Atendemos casos complexos aqui, que exigem maior atenção, por isso, esse caso está sendo tratado dentro do prazo da lei”, destaca.
Até o fim deste mês, a família do menino, assim como a médica e testemunhas deverão ser ouvidas.
Interrompido/ Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Votorantim explica que o incidente está sendo investigado.
“A Secretaria de Saúde informa que o processo administrativo está em trâmite e que desde o primeiro dia do ocorrido readequou a escala de plantão da médica”, afirma um trecho da nota.
Ainda de acordo com a assessoria, esta medida foi tomada para preservar tanto a médica, quanto a população, até que todo o incidente seja averiguado. “Com isso, a secretaria busca o tempo necessário para apurar as possíveis irregularidades apontadas”, finaliza a nota.
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