Professores fazem protesto


Manifestantes levaram cartazes e foram barrados - Por: ERICK PINHEIRO


 Jornal Cruzeiro do Sul
"Fascista", gritava ao término do evento em direção ao veículo que transportava o governador do Estado, Geraldo Alckmin, um dos membros do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). Um grupo desses profissionais que foram com cartazes reivindicar melhores condições para a classe profissional foi proibido de entrar no quartel do Corpo de Bombeiros onde o governador fez inaugurações. "Fomos proibidos, achei antidemocrático porque fazemos as nossas manifestações sem provocar incidentes, somos pacíficos", disse a coordenadora da Apeoesp em Itapetininga, Vilma Nogueira. A proibição foi determinada pela Guarda Civil Municipal de Itapetininga.

O subcomandante da Guarda Civil de Itapetininga, Adunes Dias, confirmou que proibiu a entrada dos manifestantes da Apeoesp. Apesar de comum as manifestações em eventos do governador e presidente da República na região, em Itapetininga, o subcomandante da Guarda Municipal afirmou que pediu para que os professores ficassem para fora até que fosse verificado junto ao corpo de segurança do governador. Segundo ele, a Guarda Civil Municipal trabalhou para facilitar a saída do veículo do governador do local em relação ao trânsito.

Os professores carregavam cartazes e faixas reivindicando melhores situações para a educação e saúde. Na entrada da sede do Corpo de Bombeiros uma fileira de guardas civis municipais postou-se a frente dos manifestantes. A coordenadora da Apeoesp disse que a principal reivindicação é a questão salarial e o respeito por essa categoria de trabalhadores. Segundo ela em março ou abril deverá ser realizada uma assembleia em que os professores tendem optar pela greve. A categoria reivindica correção salarial de 30%. (Leandro Nogueira)

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