247 - Ex-assessor de gabinete da Assembleia Legislativa de São Paulo, Jéter Rodrigues, rebate declaração do presidente da Casa, o tucano Fernando Capez (PSDB), que disse que ex-assessores podem ter usado seu nome no esquema de fraudes da merenda escolar do Estado.
"Eu acho um esquema muito grande, é coisa grandiosa. Um assessor qualquer não teria condições de fazer isso sozinho. Eu estou chateado com toda a repercussão em cima do meu nome. Tenho 40 anos de Assembleia, todos me conhecem. Achei ótimo que tenham quebrado meus sigilos porque isso vai ficar provado. Eu ando com um Palio 2001 que está penhorado. Se eu estivesse nesse esquema, não teria necessidade de andar com carro penhorado e estar pedindo empréstimo no banco", diz Jéter.
Ele nega ter recebido vantagens pessoais da cooperativa investigada, a Coaf, e destacou que nunca esteve sob suspeita durante os 40 anos em que trabalha na Assembleia –ele é funcionário de carreira e atuou de 2013 a 2014 no gabinete de Capez, em um cargo de livre nomeação.
Filiado ao PSDB, ele relata que um carro da Coaf foi solicitado e utilizado por alguém da equipe de Capez, mas ele diz não saber quem.
O carro teria sido emprestado próximo às eleições de 2014, o que membros da cooperativa já haviam afirmado à Polícia Civil.
Além de Rodrigues, outro ex-assessor de Capez, Merivaldo dos Santos, é investigado. Santos caiu em um grampo da polícia cobrando R$ 58 mil de Marcel Julio, apontado como lobista da Coaf.
A entrevista na íntegra de Jéter Rodrigues
aqui.
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