SP 247 - Aliados do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), participaram neste sábado do encerramento da campanha do empresário João Doria na disputa pela indicação do PSDB para candidatura a prefeito de São Paulo em outubro.
A tônica dos discursos foi que a vitória de João Doria é o "primeiro passo para a vitória do partido no Brasil em 2018, com Geraldo Alckmin presidente".
Alckmin não compareceu ao evento, mas enviou pessoas próximas a ele para representá-lo, num gesto de apoio à candidatura de Doria. Entre eles tava o chefe da Casa Civil, Edson Aparecido, cujo ex-braço direito Luiz Roberto dos Santos, o Moita, foi flagrado na operação Alba Branca, que investiga corrupção e superfaturamento na compra de merenda escolar. Aparecido centrou seu discurso no histórico e na unidade do partido e não fez nenhuma referência a Doria.
"Em 2004, nós estávamos unidos e ganhamos eleição com Serra para a Prefeitura de São Paulo. Em 2008, estávamos divididos e perdemos a eleição. Em 2012, voltamos a nos dividir e perdemos a eleição. Essa é uma lição da história que a gente não pode deixar para trás. Ou o PSDB se une e estamos todos juntos para enfrentar o grande inimigo que é o PT ou não seremos capaz de mostrar ao que viemos", afirmou
João Doria fez um "apelo de unidade" aos adversários na disputa interna do PSDB e voltou a atacar o PT. "Queremos queremos estar muito distantes do PT. Primeiro porque o PSDB é um partido que tem decência, dignidade, honestidade, coisa que o PT, se tinha, perdeu há muito tempo", afirmou Doria. "Temos algo que o PT nunca teve: eficiência e capacidade de administrar a coisa pública com seriedade".
Nenhum comentário:
Postar um comentário