Os advogados Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira, que defendem Luís Cládio Lula da Silva, disseram que os jornalistas Andreza Matais e Marcelo de Moraes "mentem" ao afirmar que apenas "um porcentual mínimo dos quase R$ 10 milhões que ele recebeu foi utilizado para o patrocínio de futebol americano", em referência a Luís Cláudio; a defesa explica que as receitas da Touchdown são provenientes de patrocínio e venda de ingressos e estão devidamente contabilizadas e os impostos pagos
1 DE JUNHO DE 2016 ÀS 17:33
247 - A defesa de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, disse nesta quarta-feria, 1º, que os jornalistas Andreza Matais e Marcelo de Moraes, que assinam a Coluna do Estadão, "mentem" ao afirmarem que apenas "um porcentual mínimo dos quase R$ 10 milhões que ele recebeu foi utilizado para o patrocínio de futebol americano", em referência a Luís Cláudio.
"Os jornalistas Andreza Matais e Marcelo de Moraes, que assinam a coluna, utilizam-se do maldoso artifício de personificar em Luis Cláudio as atividades que dizem respeito a duas empresas distintas, a LFT Marketing Esportivo Ltda. e a Touchdown Promoção de Eventos Esportivos Ltda. Confundem, propositadamente, as receitas auferidas por tais empresas com a sua pessoa física. O reprovável mecanismo busca tornar verossímil a fantasiosa tese desenvolvida na nota", dizem em nota os advogados Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira.
Martins e Teixeira explicam que as receitas da Touchdown são provenientes de patrocínio e venda de ingressos, estão devidamente contabilizadas e os impostos pagos.
"Um exame idôneo das receitas mostraria que foram elas integralmente – e não apenas um "pouquinho" - canalizadas para a realização do campeonato brasileiro de futebol americano, anual, que compreende despesas com logística, premiações, ajuda de custos aos times participantes, pagamento de seguros, aluguel de ambulâncias e equipamentos de primeiro socorros, pagamento de árbitros, entre outras", diz o texto.
Em outra nota, divulgada nessa terça-feira, 31, a defesa de Luís Cláudio afirma que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal contra o vazamento dos dados da investigação contra o filho de Lula, que corre em segredo de Justiça (leia aqui).
Leia na íntegra a nota sobre a Coluna do Estadão:
"Nota
A nota "Pouquinho" (Coluna do Estadão – edição 1º/06/2016) mente ao afirmar, referindo-se a Luis Cláudio Lula da Silva, que apenas "um porcentual mínimo dos quase R$ 10 milhões que ele recebeu foi utilizado para o patrocínio de futebol americano".
Os jornalistas Andreza Matais e Marcelo de Moraes, que assinam a coluna, utilizam-se do maldoso artifício de personificar em Luis Cláudio as atividades que dizem respeito a duas empresas distintas, a LFT Marketing Esportivo Ltda. e a Touchdown Promoção de Eventos Esportivos Ltda. Confundem, propositadamente, as receitas auferidas por tais empresas com a sua pessoa física. O reprovável mecanismo busca tornar verossímil a fantasiosa tese desenvolvida na nota.
As receitas da Touchdown são provenientes de patrocínio e venda de ingressos, estão devidamente contabilizadas e os impostos pagos. Um exame idôneo das receitas mostraria que foram elas integralmente – e não apenas um "pouquinho" - canalizadas para a realização do campeonato brasileiro de futebol americano, anual, que compreende despesas com logística, premiações, ajuda de custos aos times participantes, pagamento de seguros, aluguel de ambulâncias e equipamentos de primeiro socorros, pagamento de árbitros, entre outras.
No exercício de 2015, a LFT fez aporte de capital na Touchdown para permitir a finalização do campeonato àquela época em curso, diante da cessação dos patrocínios, resultante, substancialmente, da campanha leviana e difamatória contra Luis Cláudio e suas empresas. Tal situação levou à suspensão do campeonato de futebol americano em 2016.
Até a presente data, os advogados de Luis Cláudio, da LFT e da Touchdown não tiveram acesso ao processo em que foi autorizada a quebra dos sigilos fiscal e bancário, mesmo após liminar deferida pelo Ministro Dias Toffoli no dia 25.05.2016. A despeito disso, os dados recolhidos nesse processo, que tramita em segredo de justiça, foram criminosamente vazados à imprensa, razão pela qual estão sendo tomadas todas as providências jurídicas cabíveis para que os responsáveis sejam punidos.
Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira"
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