
O Psol divulgou nota afirmando que vai interpelar oficialmente o ministro da Transparência do governo interino de Michel Temer, Torquato Jardim, por ele ter dito que os partidos políticos são balcões de negócios; de acordo com o texto, o partido não aceita generalizações; "Nós somos um partido programático, ideológico, que não tem cargos no governo, não negocia votações, e não aceita essa pecha", afirmou o líder do Psol na Câmara dos Deputados, Ivan Valente (SP)
5 DE JUNHO DE 2016 ÀS 15:39
247 - O Psol divulgou nota, neste final de semana, afirmando que vai interpelar oficialmente, nesta segunda-feira (6), o ministro da Transparência, Controle e Fiscalização do governo interino de Michel Temer, Torquato Jardim,por ele ter ditoque os partidos políticos são balcões de negócios. De acordo com o texto, o partido não aceita generalizações e exige retratação imediata para que seja excluído da afirmações feitas por Jardim ao jornal O Diário do Povo do Piauí (veja aqui) e reproduzidas por veículos nacionais (entre eles a Folha de S. Paulo, o Estadão e O Globo).
“Queremos retratação imediata. A interpelação é para que o ministro nomeado por Temer esclareça por que incluiu o PSOL na vala comum das generalizações dos partidos políticos. Nós somos um partido programático, ideológico, que não tem cargos no governo, não negocia votações, e não aceita essa pecha”, afirmou o líder do Psol na Câmara Federa, deputado Ivan Valente (SP).
O parlamentar afirmou que "o cerne da crítica feita por Jardim é pertinente". Segundo a nota, em matéria matéria publicada no Estadão, o ministro de Temer afirmou que 'o centrão é formado por 225 políticos de 13 partidos e foi montado em nome da corrupção e da safadeza'.
Para o líder do PSOL, essa observação, no entanto, revela uma contradição. “A nós causa estranheza que um sujeito como ele, que apresenta essa visão, tenha aceito fazer parte desse governo interino”, declarou.disse.
Leia a íntegra da nota
O PSOL vai interpelar oficialmente o ministro da Transparência, Controle e Fiscalização do governo interino de Michel Temer, Torquato Jardim, na próxima segunda-feira (06.06). O partido não aceita generalizações e exige retratação imediata para que seja excluído da afirmações feitas por Jardim ao jornal O Diário do Povo do Piauí, reproduzidas hoje em veículos nacionais (entre eles a Folha de S. Paulo, o Estadão e O Globo). Em sua declaração, ele afirmou, sem fazer a devida exceção, que “os partidos políticos são balcões de negócios”.
O líder do PSOL na Câmara, Ivan Valente, considera inaceitável que seu partido, que tem destacada atuação crítica e não tem cargos no governo, seja incluído neste rol desonroso. “Queremos retratação imediata. A interpelação é para que o ministro nomeado por Temer esclareça por que incluiu o PSOL na vala comum das generalizações dos partidos políticos. Nós somos um partido programático, ideológico, que não tem cargos no governo, não negocia votações, e não aceita essa pecha”, afirmou.
Valente destaca que o cerne da crítica feita por Jardim é pertinente. De acordo com matéria publicada no Estadão, o ministro de Temer afirmou que “o centrão é formado por 225 políticos de 13 partidos e foi montado em nome da corrupção e da safadeza”. Para o líder do PSOL, essa observação, no entanto, revela uma contradição. “A nós causa estranheza que um sujeito como ele, que apresenta essa visão, tenha aceito fazer parte desse governo interino”, declarou.
O deputado Chico Alencar, vice-líder do PSOL na Câmara, reiterou que o PSOL não aceita ser confundido com partidos fisiológicos que vivem às custas do poder. “O dr. Jardim, que tem inegável conhecimento das deficiências do nosso sistema político não pode generalizar. Além da interpelação oficial exigindo retratação, enviaremos a ele materiais programáticos do partido e sobre a atuação de nosso parlamentares, que abertamente repudiam esse toma-lá-dá-cá que ele denuncia”, destacou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário