247 - O empresário José Antunes Sobrinho, sócio do Grupo Engevix, declarou ao juiz federal Sérgio Moro que durante uma reunião, em 2014, na casa de Gim Argello (PTB/DF), em Brasília, ouviu do então senador pedido de R$ 5 milhões para não depor na CPI Mista da Petrobrás, em curso no Congresso naquele ano.
“Pagou não seria chamado”, disse Sobrinho. “Deixando de pagar seria chamado”.
Segundo ele, Gim agia em nome da CPI, chantageando empreiteiros. “O encontro foi num fim de tarde, uns 40 minutos. Nessa reunião estavam ele e dois assessores. O assunto foi a possível participação da Engevix nesse clube de empresas dispostas a repassar R$ 5 milhões”, disse.
Réu na Lava Jato, Sobrinho negocia delação premiada com o Ministério Público Federal.
Leia
aqui reportagem de Fausto Macedo sobre o assunto.
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