"Demorou, mas, graças às delações da OAS e da Odebrecht, os brasileiros estão prestes a conhecer o Serra real", diz o jornalista Paulo Nogueira, editor do Diário do Centro do Mundo, que aponta a implosão do discurso moralista do PSDB; "É um avanço enorme para o país que políticos do naipe de Aécio e Serra já não possam mais fazer campanhas à base do mentiroso combate à corrupção"
247 – Em
artigo sobre a notícia mais importante deste domingo, a respeito das
delações da OAS e da Odebrecht sobre doações ilegais feitas ao chanceler
interino José Serra (leia aqui), o jornalista Paulo Nogueira, editor do DCM, decretou a morte do discurso moralista do PSDB.
"Serra é da mesma turma,
ou gangue, de FHC e Aécio. Ambos não hesitaram nos últimos anos em
chamar os adversários petistas de corruptos mesmo tendo um passado
tenebroso. Não só o passado, aliás", diz Nogueira. "Eles
nunca tiveram sequer o constrangimento moral de serem vinculados a atos
corruptos. A imprensa cuidou de zelar pela imagem de pureza — fajuta —
deles."
Nogueira aponta as delações da OAS e da Odebrecht como uma vitória contra a hipocrisia. "É
um avanço enorme para o país que políticos do naipe de Aécio e Serra já
não possam mais fazer campanhas à base do mentiroso combate à
corrupção", afirma. "É como
aqueles pastores conservadores que condenam selvagemente a
homossexualidade e depois são pilhados numa boa gay. Pelo menos você
pode saber que o discurso de ódio deles morreu."
Leia a íntegra no DCM.
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