“É um programa que jamais seria eleito, talvez sem precedentes na nossa história recente. É um programa de terra arrasada. Querem fazer o país andar 30 anos para trás. Para eles a Constituição de 1988 é um obstáculo para a retirada de direitos”, disse o líder do MTST, Guilherme Boulos, durante palestra em Curitiba
O coordenador nacional do movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, disse ontem (11), em Curitiba, que “o país vai andar 30 anos para trás” com o interino Michel Temer (PMDB).
A previsão da marcha à ré na História deu-se durante debate no Circo da Democracia, que se encerra no próximo dia 15.
“É um programa que jamais seria eleito, talvez sem precedentes na nossa história recente. É um programa de terra arrasada. Querem fazer o país andar 30 anos para trás. Para eles a Constituição de 1988 é um obstáculo para a retirada de direitos”, disse o líder do MTST.
Para Guilherme Boulos, que também integra a Frente Povo Sem Medo, organização com mais de 30 entidades, o governo Temer é perigoso. Talvez seja o governo mais perigoso desde a Nova República.
“Nós estamos vivendo neste momento no Brasil um golpe duplo, nós temos um presidente que não foi eleito, biônico, que não recebeu voto de ninguém”, alertou.
Segundo Boulos, o interino implementa um programa que jamais seria eleito, talvez sem precedentes na nossa história recente. “É um programa de terra arrasada. Querem fazer o país andar 30 anos para trás. Para eles a Constituição de 1988 é um obstáculo para a retirada de direitos”, repetiu.
Assista ao vídeo:
Sobre o bordão de que os direitos previstos na Constituição não cabem no orçamento, é incisivo: “É o projeto deles é que não cabe na democracia, e por isso é que tiveram que dar golpe. Este programa vai deixar sequelas que podem durar duas ou três gerações”.
Independente da votação no senado, o momento atual tem que ser encarado com de resistência democrática. “Eles estão abrindo um período de instabilidade histórica no país, porque vão mexer nos pontos essenciais”.
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