
Assim, ele será o quarto ministro demitido do governo Temer, após as quedas de Romero Jucá, do Planejamento, Fabiano Silveira, da Transparência, e Henrique Alves, do Turismo.
Osório foi degolado por Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, e um dos motivos foi a Lava Jato.
A briga entre os dois começou quando o chefe da Casa Civil reclamou com o advogado-geral da atuação da AGU na operação.
Perguntado por que era contra, Padilha explicou que, ao envolver a AGU na Lava-Jato, Medina Osório traria 'problemas para o governo'.
Padilha alegou que Osório não atuava em compasso com o governo Temer e citou como exemplo o pedido que o chefe da AGU fez para ter acesso aos inquéritos de políticos envolvidos na operação Lava Jato sem comunicar o presidente ou sua cúpula.
Entre os citados na Lava Jato, estão vários políticos do PMDB, incluindo ministros, como Geddel Vieira Lima e o próprio Padilha, além de Michel Temer, mencionado na delação da Odebrecht.
Osório deve se encontrar com Temer nesta sexta-feira para oficializar sua saída.
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