Doria é alvo de ações trabalhistas movidas por 6 ex-seguranças

SP 247 - O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, João Doria, é alvo de ações trabalhistas movidas por seis ex-seguranças que fizeram a escolta dele e de familiares entre 2012 e 2013. Eles pedem à empresa do candidato, Doria Associados, indenizações relativas a salários, horas extras, adicional noturno e verbas rescisórias que não foram pagas.
Os seguranças foram contratados por meio de uma empresa terceirizada, a Provise, que faliu em 2013 e não pagou os funcionários. A Provise foi contratada pela empresa de Doria e a Justiça entendeu que a Doria Associados tinha "responsabilidade solidária" no processo e determinou que ele saldasse as pendências. As informações são do Estadão.
"Entrei na Justiça contra ele e a Provise. Eu trabalhava mais do que 16 horas por dia quando a gente ia para Campos de Jordão (onde Doria tem uma casa de campo). Durante o dia eu fazia segurança da família e à noite levava o filho mais velho para a balada. Saí com uma mão na frente e outra atrás", afirmou o segurança Clayton Dias.
De acordo com ele, a Doria Associados tentou um acordo na segunda audiência no Fórum Trabalhista e lhe ofereceu R$ 40 mil. "Pelo cálculo do Fórum, a dívida era maior que isso. Fiz então uma contraposta de pagarem em de dez parcelas, mas os advogados de Doria disseram que ele estava passando por dificuldades financeiras", afirmou Dias.
Nos processos, os seguranças dizem que as folgas não eram respeitadas e que quando estavam em Campos do Jordão, no interior de São Paulo, chegavam a ficar até 30 dias sem descanso.
Outro lado
O advogado de Doria, Nelson Wilians, disse que quatro dos seis processos trabalhistas estão resolvidos e outros dois estão em fase de liquidação de sentença. "Já transitaram em julgado e estão na fase dos cálculos", explicou.
Segundo Willians, a Provise tinha um contrato de prestação de serviço de segurança com o empresário para atuar em São Paulo e Campos de Jordão, mas não honrou com os compromissos.  "A empresa de segurança emitia as notas e o João Doria pagava. Mas aí ela (Provise) deu um calote no mercado e não pagou os funcionários. Os seguranças então entraram na Justiça contra a Provise e a Doria Associados", disse o advogado.

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