Por Marcelo Auler, em seu blog - Tudo indica que o clima de beligerância ocorrido entre o Senado Federal, o ministério da Justiça, a Polícia Federal e o Judiciário, ainda subirá alguns tons, apesar dos elogios do presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiro (PMDB-AL), à ministra Carmem Lúcia, presidenta do Supremo Tribunal Federal (STF).
Entre as maletas apreendias estava uma com um boroscópio, que serve para procurar objetos dentro de um espaço vazio, oco, como um cano.
E o será, não apenas por conta de dois projetos em apreciação no Legislativo. O primeiro deles – contra abuso das autoridades – é mal visto por membro do Judiciário, Sérgio Moro à frente. Outro, que magistrados, procuradores e promotores defendem com respaldo de parte da sociedade – dez medidas combate à corrupção – sofrerá necessárias mudanças para adaptá-lo ao Estado Democrático de Direito. Isto desagradará seus idealizadores, especificamente o procurador da República paranaense Deltan Dallagnol.
O clima de desentendimento, segundo admitem alguns técnicos no assunto, poderá ser motivado pelo conteúdo que for encontrado nas famosas maletas apreendidas pela Polícia Federal junto à Polícia do Senado, na desastrada Operação Métis, já avocada para o STF pelo ministro Teori Zavascki.
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