247 - Em um claro sinal de sabotagem à possível candidatura em 2018 de Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, defendeu que o comando do PSDB permaneça nas mãos de Aécio Neves (MG) por mais um mandato. O regimento do partido não permite duas reeleições seguidas, o que, hoje, não permitiria que o mineiro se mantivesse no cargo de presidente da sigla. Adversários durante vários anos, Aécio e Serra aproximaram-se recentemente, em um contraponto à ascensão Alckmin.
"Cheguei à conclusão de que, em relação à executiva nacional, a melhor hipótese é a de prorrogar o mandato do Aécio, porque ele tem sido um bom presidente, e o PSDB teve o melhor resultado de sua história nas eleições municipais", disse Serra.
A renovação da direção tucana ocorre em maio.
Apesar de o regimento do partido vetar duas reconduções seguidas, Serra argumenta que Sérgio Guerra, morto em 2014, abriu precedente ao ter permanecido no controle entre 2007 e 2013.
O ministro e Aécio, que figuram ambos como possíveis candidatos a presidente em 2018 e por anos foram adversários, aproximaram-se recentemente, em um contraponto a Alckmin.
Segundo uma pessoa envolvida nas conversas, não está definido um arranjo sobre qual deles disputaria o Planalto, em troca de apoio, por exemplo, a uma candidatura a governador."
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