"Temer está a perigosos 9 pontos percentuais do limiar histórico dos impedidos. Segundo o Datafolha, o peemedebista saiu de 31% de ruim e péssimo em julho para 51% em dezembro. Na média, ele ganhou 0,14 ponto percentual de impopularidade por dia", diz o jornalista José Roberto de Toledo, colunista político do Estado de S. Paulo, apontando os 60% como o Rubicão da queda
"Temer está a perigosos 9 pontos percentuais do limiar histórico dos impedidos. Segundo o Datafolha, o peemedebista saiu de 31% de ruim e péssimo em julho para 51% em dezembro. Na média, ele ganhou 0,14 ponto percentual de impopularidade por dia. Durante sua debacle, no primeiro semestre de 2014, a taxa de ruim e péssimo de Dilma crescia 0,30 ponto percentual diariamente", diz ele. "Em setembro, o Ibope encontrou 39% de ruim e péssimo para Temer, a mesma taxa de impopularidade medida pelo instituto em junho. Se a nova rodada da Ibope/CNI, por hipótese, encontrar um número equivalente aos 51% do Datafolha, confirmará que o ritmo de crescimento do ruim/péssimo de Temer está em 0,14 ponto/dia."
"Nessa toada, o atual governo cruzaria o Rubicão dos 60% de impopularidade em três meses. Olhando-se o padrão histórico, significa que o deadline de Temer e companhia é março de 2017. Obviamente, não é um prazo para sua queda, mas é uma marca da qual nenhum presidente brasileiro conseguiu se recuperar", afirma. "A avalanche de más notícias para o governo nos próximos dias e semanas pode acelerar o ritmo de perda de popularidade do presidente e antecipar o cruzamento do Rubicão dos 60% de impopularidade. Alternativamente, algum milagre natalino poderia sustar ou mesmo inverter a tendência. Mas só mesmo um milagre."
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