247 - A proposta de reforma da Previdência de Michel Temer, que pode levar o brasileiro a trabalhar 49 anos para poder se aposentar, fez disparar a procura por planos de previdência privados em 2016, segundo dados da federação das empresas do setor, a Fenaprevi. Apesar da expansão, os planos atingem parcela pequena (6%) da população. São quase 13 milhões de brasileiros com a aplicação (de janeiro a novembro incluindo menores de idade).
"Uma das razões para a baixa penetração do produto, segundo o vice-presidente da Fenaprevi Paulo Valle, é que há poucas empresas com planos de previdência privada para seus funcionários.
No Brasil, só 24% dos planos estão vinculados a empresas. Nos EUA, para comparação, são cerca de 90%.
Uma das principais diferenças entre os dois países está no incentivo fiscal.
No caso brasileiro, ele atinge 4% das cerca de 18 milhões de empresas ativas do Brasil: as que pagam pelo lucro real, ou seja, as maiores.
O volume de depósitos se expandiu a taxa maiores que o número de clientes, o que significa que o valor médio de contribuições cresceu até novembro. A captação líquida (excetuados resgates) subiu 13%, para R$ 49,5 bilhões."
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