Daniel deixa 23 milhões de dívida e rombo em 2017 será de 21 milhões


O prefeito Claudio Góes anunciou uma deficit  de R$ 21 milhões para 2017, sendo que as dívidas deixadas pela administração anterior somam 23, 2 milhões. O prefeito  detalhou que R$ 15 milhões se devem de dívida da intervenção na Santa Casa, visto que praticamente se pagou salários, e as demais despesas, como remédios não foram pagas.
 Ao todo, se está falando de uma dívida de 48 milhões, visto que há ainda 3 milhões que não há comprovação dos serviços realizados.Este valor representa algo como 19% do total do orçamento de 2017, calculado em R$ 242 milhões.
Desta forma, os cortes serão grandes e também o contigenciamento, devido a necessidade de pagar as dívidas herdadas pela outra gestão e de administrar o rombo neste ano. Por isso, os cortes poderão continuar em outros anos, até este passivo ser equacionado.
além disto, segundo o novo prefeito, só com o convênios com a Santa Casa há uma deficit mensal entre 500 a 600 mil por mês, além disto a pressão pra o reajuste salarial dos servidores.
O prefeito está diminuindo contratos e renegociando, como  no caso  do lixo.
Diante deste cenário catastrófico os cortes começaram pelo carnaval, da mesma forma que fez a prefeitura de São Luís do Paraitinga que recebe 150 mil turistas com este evento.
 Em 2016,  a prefeitura gastou R$ 133 mil reais com o carnaval, sendo que foram pagos R$ 24,5 mil para cada escola. Só com som para o desfile se gastou a quantia de R$ 55 mil reais.Em valores hoje e com outras escolas  o valor deve superar R$ 150 mil reais, como mencionou o prefeito na coletiva.
Os R$ 150 mil  representam pouco no total desta dívida mas, são mais de 20% do R$ 650 mil que a cultura tem para a sua manutenção neste ano.
Este valor representa aproximadamente metade do que foi gasto no ano passado inteiro com as oficinas culturais na Brasital, que atende mais de mil pessoas.
Outro ponto que merece reflexão é que a crise economia do país ainda continuará em 2017, com queda de 1% na riqueza do país medida pelo PIB e segundo muitos especialistas somente em 2019 sairemos da crise.

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