
A deterioração do mercado de trabalho no Brasil de Michel Temer é ainda mais profunda do que sua administração deixa transparecer; um estudo comparativo mostra que o Brasil está entre os recordistas globais do chamado desemprego ampliado, que leva em consideração —ao contrário do índice tradicional, medido pelo IBGE—, não apenas aqueles que estão procurando emprego e não acham, mas também as pessoas que fazem bicos por falta de opção, trabalham menos do que poderiam ou simplesmente desistiram de procurar trabalho; o índice é considerado muito mais completo; de acordo com os dados mais recentes, do terceiro semestre de 2016, a taxa de desemprego ampliada no Brasil chegou a 21,2%, quase o dobro do desemprego oficial; por esse critério, 23 milhões de brasileiros estariam desempregados ou subutilizados
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