Investigadores da operação Lava Jato expressam temor as irregularidades em contratos da Odebrecht com os governos tucanos do estado de São Paulo, revelados por delatores do grupo, não sejam investigados a fundo pelo Ministério Público estadual paulista (MP-SP); segundo o jornal Valor, acordo de leniência do conglomerado também levará a novas investigações de competência estadual para apurar desvios em obras de rodovias, saneamento e de construção de estádios de futebol; entre as investigações estaduais mencionadas por integrantes das equipes da Lava-Jato está a da Linha 15-Prata do monotrilho de São Paulo, inaugurada pelo governador Geraldo Alckmin
SP 247 - Longe dos holofotes da mídia, investigadores da operação Lava Jato expressam temor as irregularidades em contratos da Odebrecht com os governos tucanos do estado e da prefeitura de São Paulo, revelados por delatores do grupo, não sejam investigados a fundo pelo Ministério Público estadual paulista (MP-SP).
O acordo de leniência do conglomerado também levará a novas investigações de competência estadual para apurar desvios em obras de rodovias, saneamento e de construção de estádios de futebol.
Segundo
reportagem do jornal Valor Econômico desta quinta-feira, 26, entre as investigações estaduais mencionadas por integrantes das equipes da Lava-Jato está a da Linha 15-Prata do monotrilho de São Paulo (
leia aqui), que surgiu em planilha que sugere corrupção em 746 obras públicas em todo o país, apreendida com o doleiro e delator Alberto Youssef. Em outubro de 2015, a Promotoria do Patrimônio Público e Social de São Paulo arquivou o inquérito civil sobre o monotrilho.
Segundo o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Smanio,, uma força-tarefa de promotores paulistas poderá ser constituída para cuidar das investigações abertas pelas delações da Odebrecht. "Nós vamos analisar todos os casos. E montar um grupo de promotores para isso, se for necessário".
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