Embora tenha assumido o poder há nove meses e ampliado gastos públicos enquanto foi interino, com a finalidade de consolidar o golpe, Michel Temer culpou o governo anterior, no qual seu PMDB tinha sete ministérios, pelo maior déficit da história do País, de R$ 155 bilhões; "Buscamos restituir à condução do Estado o sentido de lucidez e até, por que não dizermos, do senso comum. Demos transparência às contas públicas, passamos a encarar uma realidade que já é conhecida de todos aqui", disse, durante um evento a investidores; quando assumiu seu segundo mandato, Dilma pretendia equilibrar as contas com a volta da CPMF, mas foi sabotada por Eduardo Cunha, aliado de Temer; como o golpe derrubou a arrecadação, especialistas já duvidam do cumprimento da meta de 2017, que prevê um rombo de R$ 139 bilhões
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