Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta, ao qual a TV Cultura está vinculada, divulgou uma recomendação à direção da emissora, no qual se lamenta que o comentarista Marco Antonio Villa, que participa do "Jornal da Cultura", esteja se manifestando por meio de "verdadeiros discursos de ódio e de incitamento à violência"; o conselho aprovou novas diretrizes para o jornalismo da TV Cultura, que determina que âncoras, apresentadores e editores precisam "garantir a sua credibilidade pelo exercício da isenção crítica"
247 - Uma semana depois de uma edição do "Jornal da Cultura" em que o comentarista Marco Antonio Villa fez discursos duros e ofensivos contra o ex-presidente Lula, o governador do Rio de Janeiro e chamou o senador Roberto Requião de "a Maria Louca do Paraná", trecho que foi até editado da versão no site, o Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta, ao qual a TV Cultura está vinculada, se reuniu, no dia 10 de abril, para discutir os comentários do historiador.
Segundo o colunista Maurício Stycer, da Folha, o Conselho divulgou uma recomendação à direção da emissora, no qual se lamenta que Marco Antonio Villa esteja se manifestando por meio de "verdadeiros discursos de ódio e de incitamento à violência". O texto diz que a pluralidade político-ideológica "deve efetivar-se nas escolhas das pautas e das reportagens, na seleção e na orientação dos entrevistados e dos entrevistadores".
O Conselho aprovou ainda novas diretrizes para o jornalismo da TV Cultura, que determina que âncoras, apresentadores e editores precisam "garantir a sua credibilidade pelo exercício da isenção crítica". Confira aqui a
coluna de Stycer.
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