O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), é acusado de ter recebido R$ 1,8 milhão de caixa 2 em 'dinheiro vivo' da Odebrecht para sua campanha de 2012, segundo delação do ex-diretor da empreiteira na Bahia, André Vital; Vital declarou que, no primeiro trimestre de 2012, a pedido de ACM Neto, o 'Anão' da lista de propina da Odebrecht, se reuniu com o então candidato em seu escritório em Salvador, quando o democrata teria pedido recursos para sua campanha; "Comuniquei a Lucas (responsável pela recepção do dinheiro) que o valor aprovado era de R$ 2,2 milhões e que parte desse valor ia ser pago via caixa 2", declarou Vital
15 DE ABRIL DE 2017 ÀS 17:32 // 247 NO TELEGRAM 
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Bahia 247 - O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), é acusado de ter recebido R$ 1,8 milhão de caixa 2 em 'dinheiro vivo' da Odebrecht para sua campanha de 2012, segundo delação do ex-diretor da empreiteira na Bahia, André Vital.
Vital declarou que, no primeiro trimestre de 2012, a pedido de ACM Neto, se reuniu com o então candidato em seu escritório em Salvador, quando o democrata teria pedido recursos para sua campanha. Na ocasião, o candidato indicou o empresário Lucas Cardoso como a pessoa responsável para administrar a entrega dos recursos.
Segundo o delator, uma parcela de R$ 400 mil foi oficialmente depositada na conta de campanha de ACM Neto, mas a maior parcela foi acordada que seria repassada via caixa 2.
"Comuniquei a Lucas que o valor aprovado era de R$ 2,2 milhões e que parte desse valor ia ser pago via caixa 2", declarou Vital, que também disse ter apresentado provas de registros telefônicos sobre o acordo e os pagamentos, que viriam a ocorrer em quatro parcelas, em dinheiro.
ACM Neto, que na tabela de propinas da Odebrecht é conhecido como "Anão", negou as irregularidades e disse que todos as doações que recebeu para sua campanha de 2012 à prefeitura de Salvador foram realizadas de forma legal, recebidas pelo partido – Democratas – e registradas na Justiça Eleitoral, como determina a lei. Ele acrescentou ainda que todas as suas contas de campanha foram aprovadas pela justiça eleitoral.
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