SP 247 - Atacado pelo Movimento Brasil Livre (MBL), o secretário de Educação da Prefeitura de São Paulo, Alexandre Scheinder (PSD), ganhou apoio de empresários, educadores, políticos e membros de organizações não governamentais que lançaram um manifesto repudiando os ataques da entidade.
Embate começou na semana passada, quando Schneider criticou a ida do vereador Fernando Holiday (DEM), que é membro do MBL, a uma escola municipal para "verificar se estava havendo doutrinação ideológica por parte de professores".
O sindicato dos professores criticou a postura de Holiday, e o secretário endossou a crítica, afirmando que não era correto "intimidar professores". O MBL retrucou, Schneider pediu demissão por não se sentir respaldado pelo prefeito João Doria (PSDB), mas, por ora, foi convencido a ficar.
Após os ataques sofridos pelo secretário, o movimento "#ApoioAlexandreSchneider" reuniu nomes como os de Claudia Costin (professora visitante da Universidade de Harvard e colunista da Folha), Neca Setúbal (presidente dos conselhos do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária e da Fundação Tide Setubal), Mozart Ramos (educador do Instituto Ayrton Senna) e do vereador Police Neto (PSD).
'O ataque do MBL veio após o secretário Schneider defender a promoção da tolerância e os princípios constitucionais da liberdade de ensinar, de aprender e do pluralismo de ideias', diz trecho do manifesto.
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