"Recebi de um colega o seguinte relato. Na redação da TV Globo São Paulo, na preparação do telejornal vespertino, um editor se dirigiu aos berros à equipe, dizendo estar vetado o uso da palavra 'greve geral'. Ordens superiores", informa o jornalista Rodrigo Ratier; "O clima na redação é de revolta e consternação"
Recebi de um colega o seguinte relato. Na redação da TV Globo São Paulo, na preparação do telejornal vespertino, um editor se dirigiu aos berros à equipe, dizendo estar vetado o uso da palavra "greve geral". Ordens superiores.
A instrução, repassada por mensagem da direção ao editor, é para nomear de "protesto" de "sindicalistas e manifestantes". Foco na baderna, pede a mensagem lida de um celular.
O clima na redação é de revolta e consternação. Acabei de ver a escalada do Jornal Hoje. O termo greve não aparece. As chamadas foram exclusivamente sobre "milhões" de pessoas impedidas de chegar ao trabalho, brigas de sindicalista com passageiros com aeroporto, bloqueio em estrada, bloco de concreto "pondo trem em risco".
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