Olha o machista Doria Júnior em ação!


Prefeito de São Paulo demite Soninha Francine de seu secretariado, humilhando-a em praça pública!
O afeto que se encerra: Doria e Soninha, durante a campanha eleitoral
“CONTINUO TENDO AS MESMAS REFERÊNCIAS DOS VALORES QUE ME FIZERAM FAZER O CONVITE À SÔNIA: HUMANA, DEDICADA COM SENTIMENTO. NESSA SECRETARIA, ALÉM DE TODOS ESSES VALORES, VAMOS COLOCAR UM POUCO MAIS DE FORÇA NA GESTÃO ADMINISTRATIVA DESSA SECRETARIA. QUE É MAIS PESADA UM POUCO. CONSTRUÇÃO, OBRA, IMPLEMENTAÇÃO DOS NOVOS CTAS, DOS ESPAÇOS VIDA, TUDO ISSO EXIGE UMA DEMANDA QUE NÃO ESTÁ DENTRO DO ESPÍRITO DA SÔNIA”.
Soninha ouviu esses comentários do prefeito com uma expressão visivelmente contrariada. No vídeo divulgado pela página João Doria News, ela não emite nenhum som, nenhuma palavra.
Doria começou a “fritar” Soninha no lançamento do programa Cidade Linda., quando ele e vários secretários se vestiram de garis na avenida Nove de Julho. Na ocasião, o prefeito fez questão de avisar a imprensa corporativa (e golpista, e machista) que havia ficado contrariado com o atraso de Soninha no evento.
Na sequência, o prefeito fez alarde de uma regra, criada por ele, prevendo multa de até R$ 400 para membro da equipe que se atrasar em eventos e reuniões da prefeitura. Chamou a providência de “lei Soninha Francine”. Poucos dias depois, a secretária se atrasou novamente para uma coletiva onde o prefeito arranjou um emprego para o irmão do vendedor ambulante Luiz Carlos Ruas, morto em uma estação do Metrô. Soninha chegou minutos depois do início do evento.
Soninha se notabilizou como VJ da MTV Brasil e como apresentadora do programa RG, veiculado pela TV Cultura. Em novembro de 2001, A TV Cultura divulgou comunicado informando que havia cancelado o contrato de Soninha… Alegava o depoimento dado pela apresentadora à revista “Época” para a matéria de capa “Eu fumo maconha”. Na época, Soninha disse que “[a decisão da Cultura] é coerente com esse sistema hipócrita [a proibição da droga] que faz mal à sociedade”. Na época, Soninha era muito corajosa.
Em sua página no Facebook, Soninha comentou a demissão: “Não correspondi ao ritmo do prefeito, e olha que eu ando rápido rs. Mas eu sou minuciosa, questionadora, (chata!), ‘pessimista no pensamento e otimista na ação’ (a tradução do Gramsci que mais me contempla). Fico chacoalhando os alicerces para ter certeza de que sustentarão a estrutura; para que caia o que não está firme e consigamos reforçá-los na medida exata. Até porque tem coisas que exigem um pouco menos de pressa.”

Doria Junior poderia ter demitido Soninha sem trollar, sem o bullying, sem atribuir a ela uma falta de força, sem inventar uma tal “Lei Soninha Francine”. Mas não. Preferiu espancá-la simbolicamente nas redes sociais.
#DoriaMachista
#MexeuComUmaMexeuComTodas

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