Para reduzir crise política, reforma trabalhista vai ser acelerada na Câmara


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Coluna do Estadão
14 Abril 2017 | 05h30
Foto: Joédson Alves/EFE
No meio do terremoto provocado pela divulgação do conteúdo das delações feitas pelos executivos da Odebrecht, o governo resolveu acelerar a discussão da reforma trabalhista. Em conversas feitas nessa quinta, Michel Temer e alguns de seus principais aliados concluíram que precisam acelerar a agenda de reformas para deixar claro que o governo não está paralisado. Por isso, como o conteúdo da reforma previdenciária ainda está sendo negociado, o governo correrá com a trabalhista, numa espécie de blindagem contra a crise política.
A pressa com a reforma trabalhista não significa que o governo jogou a toalha na reforma previdenciária. Muito pelo contrário. A proposta segue sendo a maior prioridade do governo Temer. Mas o governo reconhece que precisa de mais negociações para aprovar o projeto.
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