Centro Acadêmico XI de Agosto e UNE entregam abaixo-assinado com 220 mil assinaturas

24 de maio de 2017 às 09h31

viomundo
Centro Acadêmico XI de Agosto da Faculdade de Direito da USP reafirma a sua tradição democrática e, através de sua presidenta, Paula Masulk, conclama os brasileiros a uma grande campanha por Diretas Já
Da Redação
Daqui a pouco, às 11h30, o Centro Acadêmico XI de Agosto da Faculdade de Direito da USP e a União Nacional dos Estudanes (UNE) realizarão um ato em Brasília.
Entregarão ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia  (DEM-RJ), um abaixo-assinado com 220 mil assinaturas, reivindicando a renúncia do presidente usurpador Michel Temer (PMDB-SP) e Diretas Já.
Além de outras entidades estudantis, estarão presentes parlamentares, como os deputados federais,  Carlos Zarattini (PT-SP), Paulo Teixeira (PT-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Orlando Silva (PCdoB-SP) e Jean Willys (PSOL-RJ) e os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Abaixo, o texto exclusivo de Paula Masulk, presidenta do Centro Acadêmico XI de Agosto da Faculdade de Direito da USP
por Paula Masulk
Meu nome é Paula Masulk, sou presidenta do Centro Acadêmico XI de Agosto da Faculdade de Direito da USP.
O XI acredita que diante da grave crise econômica, política e institucional em que se encontra o país, a única saída política para o restabelecimento da normalidade democrática é por meio de eleições diretas.
Num momento de grave crise política, o povo, soberano no exercício do poder, como consagrou a nossa Constituição Federal de 1988, deve ser instado a escolher um novo Chefe de Estado.
Um ano após a decisão ilegal de afastar a presidenta Dilma Rousseff, vivenciamos um período de duros retrocessos impostos pelo governo federal e sua base aliada.
Medidas como o PL da Terceirização, as Reformas Trabalhista e Previdenciária e a PEC de teto de gastos estiveram na pauta nacional neste ano, deixando claro o caráter neoliberal e austero do governo Temer.
Tais medidas atingem diretamente a classe trabalhadora em nosso país, cortando direitos assegurados historicamente mediante luta dos movimentos sociais e sindicais, como a própria CLT, instaurada no Governo Vargas.
Temer já não gozava de legitimidade para aplicar o programa antipopular que vinha implementando.
Porém, agora, com a divulgação da conversa entre Temer e o empresário Joesley Batista já não resta uma sombra de dúvida de que não pode desempenhar o papel presidencial.
A integridade e a confiabilidade do atual mandatário, que já estavam em xeque, com índices gritantes de impopularidade, já deixaram de existir por completo.
Urge a sua renúncia ao cargo e o chamamento de eleições diretas. Eleições que tragam um debate de projetos de país, apontem para o enfrentamento da atual crise econômica e o discutam caminho para a retomada do desenvolvimento e da superação da profunda desigualdade que assola o Brasil.
O @Centro Acadêmico XI de Agosto, que sempre esteve em oposição ao atual governo ilegítimo, reafirma seu compromisso democrático e conclama os brasileiros a uma grande campanha pelas DIRETAS JÁ!
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