Empreiteiras envolvidas na Lava Jato usaram a lei da repatriação para regularizar recursos clandestinos que mantinham no exterior; a Andrade Gutierrez Engenharia legalizou R$ 590 milhões que não estavam contabilizados em suas demonstrações financeiras nem eram informados ao Banco Central ou à Receita Federal; Já a Camargo Corrêa informou, em seu balanço de 2016, regularização de recursos não declarados no exterior, no valor de R$ 29,6 milhões
247 - A Lei 13.254, conhecida como "lei da repatriação", foi usada por duas empreiteiras investigadas por corrupção na Lava Jato para regularizar recursos que mantinham ilegalmente no exterior.
"A Andrade Gutierrez Engenharia legalizou R$ 590 milhões que não estavam contabilizados em suas demonstrações financeiras nem eram informados ao Banco Central ou à Receita Federal. Os dados estão no balanço de 2016, divulgado no sábado. A legalização dos recursos contribuiu com R$ 458 milhões para o lucro líquido de R$ 616 milhões obtido pela empresa no ano passado.
Já a Camargo Corrêa informou, em seu balanço de 2016, regularização de recursos não declarados no exterior, no valor de R$ 29,6 milhões. As duas empresas não informaram como o dinheiro foi gerado sem contabilização fora do país. Limitaram-se a revelar que fizeram a regularização com base na 'lei da repatriação'."
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