247 - A jornalista Eliane Cantanhêde fez neste domingo, 25, um paralelo entre o crescimento do coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos e o chefe do Gabinete de Segurança Institucional do Planalto, general Sérgio Etchegoyen, cada um em seu campo ideológico.
Segundo Eliane, com Temer agonizando, os ministros políticos tentando sobreviver à Lava Jato, os econômicos guerreando contra a crise, Etchegoyen está cada vez mais forte.
"Consta que Etchegoyen é quem avalia a troca ou não do diretor-geral da PF, Leandro Daiello. Ele nega. Consta que assumirá o Comando do Exército, caso seu amigo, o prestigiado general Eduardo Villas Boas, decida voltar para casa. Ele nega. Consta que pôs a Abin a bisbilhotar os telefones do ministro Edson Fachin. Ele nega. E consta que ele está cada vez mais poderoso. Ele nega veementemente. Mas... só o fato de ter de negar tantas coisas ao mesmo tempo já diz muito", diz Eliane.
"Assim como muitos reagem irritados a Boulos, chove indignação quando se constata que um general de Exército com o sobrenome Etchegoyen cresce em Brasília – em meio a uma crise pavorosa e à descrença do atual modelo político. Mas fatos são fatos. O que importa agora é saber quais são as ambições e objetivos do general. Aliás, das próprias Forças Armadas", diz a colunista do Estado de S. Paulo.
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