Ministro Napoleão Nunes Maia, cujo voto no TSE é esperado pela absolvição de Michel Temer, foi citado pelo delator Francisco Assis e Silva, executivo da JBS, em sua delação; à Procuradoria-Geral da República, Assis disse que o ex-advogado do frigorífico, Willer Tomaz, preso na operação Patmos, tinha lhe contado sobre uma solicitação de interferência feita a Napoleão por conta de uma decisão contrária a José Carlos Grubisich, presidente da Eldorado Celulose, no âmbito da Operação Greenfield; ainda de acordo com Assis,Willer Tomaz teria dito que o pedido havia sido atendido por Napoleão
Da
Agência Lupa - O ministro Napoleão Nunes foi citado pelo delator Francisco Assis e Silva, executivo da JBS, em sua delação. À Procuradoria-Geral da República, Assis disse que o ex-advogado do frigorífico, Willer Tomaz, preso na operação Patmos, tinha lhe contado sobre uma solicitação de interferência feita a Napoleão por conta de uma decisão contrária a José Carlos Grubisich, presidente da Eldorado Celulose, no âmbito da Operação Greenfield. Ainda de acordo com Assis,Willer Tomaz teria dito que o pedido havia sido atendido por Napoleão.
Tomaz, segundo Assis: “Olha, a decisão contra o Zé Carlos estava pronta segunda-feira. Eu consegui reverter. Pedi para o ministro Napoleão interferir. Ele interferiu e vai me dizer alguma coisa nos próximos dias”
Assis: Pera aí, custou quanto?
Tomaz, segundo Assis: ‘Calma, está muito ansioso, depois eu te informo’
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