
A negociação do Ministério Público Federal com o doleiro Adir Assad, que operava em SP para o PSDB, ficou mais dura; na reta final nas tratativas para fechar o acordo, os procuradores exigem pagamento de multa de R$ 50 milhões; as conversas iniciais giravam em torno de multa de R$ 100 milhões, valor que baixou conforme as tratativas evoluíram; o MP, porém, acredita que chegou ao piso e não está mais disposto a ceder
247 - O Ministério Público Federal endureceu a negociação com o doleiro Adir Assad, que operava em SP e discute os termos de uma delação premiada. Ela está na reta final. Mas, para fechar o acordo, os procuradores exigem pagamento de multa de R$ 50 milhões.
As conversas iniciais giravam em torno de multa de R$ 100 milhões, valor que baixou conforme as tratativas evoluíram. O MP, porém, acredita que chegou ao piso e não está mais disposto a ceder.
As garantias apresentadas inicialmente pelo doleiro foram avaliadas como frágeis. As negociações emperraram por um tempo, mas acabaram prosperando.
Adir Assad é tido como operador central de desvios de obras dos governos tucanos em SP. Um dos personagens que ele promete envolver é Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa entre 2007 e 2010, na gestão de José Serra no governo paulista.
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