O fantasma Etchegoyen no palácio deserto.

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Talvez não tenha sido apenas um desabafo de consciência o do General Eduardo Villas-Bôas, comandante do Exército, ao dizer que não gosta da ideia de ver o exército transformado em polícia e que ficou chocado ao ver seus soldados, na Favela da Maré, em meio a mulheres e crianças e pensar, chocado: “estamos aqui apontando arma para a população brasileira, nós estamos numa sociedade doente”.
Hoje, a coluna de Lauro Jardim diz que o ministro do Gabinete de Segurança Institucional de Michel Temer , General “Sérgio Etchegoyen, “tomou a segurança pública do Ministério da Justiça”
Foi ele quem abriu um evento e palestrou para os secretários de Segurança de todo país em Porto Alegre, atropelando Torquato Jardim, narra o colunista. Ele refere-se ao Encontro de Gestores da Área de Segurança Pública, realizado segunda-feira na capital gaúcha.
Mais cedo, republiquei nota da Coluna do Estadão, onde se afirma que Etchegoyen, junto com Eliseu Padilha, estava escolhendo, também à revelia de Torquato Jardim, o novo diretor da Polícia Federal.  O site de extrema-direita da turma do Mainardi diz até que ele já escolheu: o delegado Rogério Augusto Viana Galloro, atual Diretor Executivo da PF e ex-adido policial brasileiro nos Estados Unidos.
Quem olha, assim, estas movimentações, com o que nos resta de Presidente da República fora do país, lembra que em  política não há vácuo e que foi Michel Temer quem trouxe de volta estas histórias de assombrações nos palácios.

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