247 - Um dia depois de a Polícia Federal concluir que o áudio de Michel Temer com Joesley Batista não sofreu adulterações (
leia aqui), fortalecendo a denúncia de corrupção, organização criminosa e obstrução judicial contra o ocupante da presidência, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, anuncia que irá trocar o comando da PF.
A confirmação foi feita pelo ministro durante reunião com sindicalistas da Polícia Federal. A saída do diretor geral, Leandro Daiello, é vista por seus pares como uma tentativa de interferir na investigação da Lava Jato. "Ao invés de aumentar os quadros, que estão aquém do ideal, o ministro quer tirar atribuições da Polícia Federal. Isso num momento como esse é complicado", diz o delegado Sandro Avelar, presidente da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol).
Temer já tem o substituto de Lenadro Daiello. Seria o segundo posto na hierarquia da PF, o delegado Rogério Galloro, apontado por seus pares como um policial de perfil mais político, e que teria a chancela do general Sérgio Etchegoyen, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (
leia mais).
Em outros tempos, a mídia que apoiou o golpe contra a presidente legítima e honesta Dilma Rousseff estaria incitando a população a sair às ruas. A questão importante a ser colocada é: Temer não deixa claro, mais uma vez, que seu governo existe apenas para salvar a si e aos aliados?
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