247 - Com o aumento dos tributos sobre os combustíveis com acréscimos de R$ 0,41 por litro de gasolina e R$ 0,21 por litro de diesel anunciado pelo governo na última quinta-feira (20), os preços dos alimentos devem subir nas gôndolas dos supermercados. O supermercados deverão repassar os custos do aumento do frete rodoviário.
De acordo com estimativa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), o frete deve subir entre 2,5% a 4% em média. Essa é a maior alta já registrada pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística). Tal aumento deve maior impacto sobre itens que são transportados por grandes distâncias. Todos eles são produtos de cesta básica - arroz, feijão, farinha, água, ovos, frutas, verduras, entre outros.
Em nota, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), afirmou, que "esse acréscimo no valor dos combustíveis terá reflexo em toda a cadeia de abastecimento e irá penalizar todos os setores da sociedade". Já o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), o impacto do aumento do frete pode ser pequeno, pois os distribuidores poderão não repassar o aumento para não perder vendas.
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