Bendini abre a porta do Banco do Brasil para Moro?

Tijolaço

morobb
Homens de negócio fazem negócio.
Homens de negócio meritocratas fazem negócios a partir do seu “mérito”
Não sei, claro, se Aldemir Bendine, funcionário de carreira do Banco do Brasil, festejado homem de negócios,  beliscou R$ 3 milhões da Odebrecht, como é acusado.
Mas seus próprios acusadores dão um atestado de correção ao Banco do Brasil, quando dizem que o pedido inicial, de R$ 17 milhões para facilitar um empréstimo no BB foi recusado porque a empreiteira julgou que Bendine não tinha poder para isso, mesmo presidente do banco.
O papel de Bendine na Petrobras foi o de começar a desmontar o protagonismo da empresa e agradar o mercado, já na fase Joaquim Levy do governo Dilma.
Nada tenho, portanto, a seu favor politicamente. Ao contrário: diferentemente de seus antecessores, José Sérgio Gabrielli e Graça Foster, Bendini não tinha uma vida discreta e austera.
Soa estranho – embora não impossível – que já em pleno turbilhão da Lava Jato, fosse cobrar R$ 3 milhões para “proteger” a Odebrecht  recebidos em 17 de junho, 24 de junho e 1º de julho de 2015, como se divulga, quando em 19 de junho de 2015 Marcelo Odebrecht, presidente da empreiteira, havia sido preso preventivamente.
Mas não me será nada estranho que o episódio sirva para a entrada triunfal da turma de Curitiba, os xerifes do mundo, no Banco do Brasil.
O objetivo da Lava Jato, destruir o Estado brasileiro, sugere que, da primeira e maior empresa estatal, se passe para a segunda maior, o Banco do Brasil.
A figura de Bendini, o homem de negócios, talvez seja a chave para abrir a porta do Banco do Brasil aos hunos da moralidade.
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