Para o colunista, os argumentos de Temer só convencem os "parvos".
"Se a Câmara arquivar a primeira denúncia do procurador Rodrigo Janot contra Temer por corrupção passiva, ele sucumbirá à segunda. Se sobreviver, será derrubado pelas delações do ex-deputado Eduardo Cunha e do doleiro Lúcio Funaro.
Se não for, passará à condição de presidente decorativo sem poderes para governar. Então se arrastará no cargo como o ex-presidente José Sarney no final dos anos 80.
Se não errar, e até aqui não errou, Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, completará o mandato da ex-presidente Dilma Rousseff que Temer, abatido, vê escapar-lhe por entre os dedos.
E tudo por culpa dele, máxima culpa dele, que recebeu às escondidas no porão do Palácio do Jaburu, onde mora, um empresário investigado por corrupção, e que se deixou gravar ouvindo e dizendo coisas nefastas.
Quem se apresentou há quase dois anos como capaz de unificar o país carece agora das qualidades requeridas para fazê-lo. O que Temer diz em sua defesa só convence os parvos."
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