247 - Um das preocupações no encontro do G20, na Alemanha, é a desigualdade social e a criação de programas que ajudem mais pobres. Estatísticas mostram que ainda há esperança na luta contra fome.
“As condições de vida estão cada vez melhores. Em todo o mundo a pobreza recuou maciçamente”, disse o pesquisador alemão Max Roser, que atua na Universidade de Oxford e integra o número crescente de economistas, políticos e jornalistas dispostos a contrapor uma visão positiva às notícias apocalípticas.
No site Our World in Data (Nosso mundo em dados), Roser apresenta, em gráficos interativos, resultados positivos de projetos sociais de organizações humanitárias, das Nações Unidas e de governos na luta global contra a pobreza e a fome.
A inspiração para o projeto surgiu depois que Roser passou alguns meses no Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade, no Rio de Janeiro, em 2011, em viagem de pesquisa. Os programas sociais do governo brasileiro da época, que retiraram da pobreza mais de 20 milhões de cidadãos, o fizeram decidir-se a reunir as tendências positivas num livro.
O economista mostra que, desde 1990, o número de subnutridos no mundo caiu em 216 milhões. No Sudeste da Ásia, eles passaram de 30,6% da população total para 9,6%. Na África Ocidental, a redução foi de 24,2% para 9%; e na América Latina e Caribe, de 14,7% para 5,5%.
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