247 - Por conta da denúncia por corrupção passiva enviada à Câmara pelo Supremo Tribunal Federal, Michel Temer começa a mobilizar a sua tropa de choque para evitar a aprovação do prosseguimento da investigação. Temer pediu aos ministros que são deputados federais licenciados, na reunião ministerial da última quarta-feira (06), que retomem seus mandatos.
Após a votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a denúncia será votada em plenário. Para ser aceita, são necessários 342 dos 513 votos. Apesar do discurso otimista, o governo mapeia votos para obter os 171 deputados fieis a Temer para barrar a denúncia. a sugestão de voltar à Câmara partiu dos ministros Leonardo Picciani (Esporte) e Maurício Quintella Lessa (Transportes).
O expediente já foi usado por Temer na votação da PEC do teto dos gastos, em outubro de 2016. Em abril deste ano. Já em abril de 2017, Temer lançou mão novamente do trunfo para aprovar a reforma trabalhista em primeiro turno na Câmara.
Além de Picciani e Quintella, que já se disponibilizaram a voltar à Câmara, também poderão retomar os mandatos legislativos os ministros Bruno Araújo (Cidades), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Osmar Terra (Desenvolvimento Social), Ricardo Barros (Saúde), Mendonça Filho (Educação), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), Raul Jungmann (Defesa), Marcos Pereira (Indústria e Comércio), Ronaldo Nogueira (Trabalho), Marx Beltrão (Turismo) e Sarney Filho (Meio Ambiente).
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