Anúncio de Meirelles só vale para meta da de 2017. E olhe lá…

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O que se ouviu na “entrevista coletiva” de Henrique Meirelles foi um conto da carochinha.
Nada ali tem valor, até porque apresenta como um ballet para disfarçar o fato de que o governo Michel Temer não tem força para aprovar coisa alguma.
Coisa alguma e menos ainda um programa de reforma do Estado contido na reformulação nas carreiras públicas – justamente nas corporações internas mais poderosas.
Tudo se resumiu a poder apresentar planilhas aritmeticamente  corretas , mas que se desmancham no mesmo instante quando se pergunta se são politicamente factíveis.
E não são.
Nem mesmo a mudança na tributação dos findos “exclusivos”, não abertos ao investidor comum, vai na contra-mão da queda que ele mesmo mostrou estar acontecendo na carga tributária. Trata-se apenas de uma antecipação de receitas.
E de uma postergação de despesas, porque  se estica até 2002 o déficit nas contas – e alargad0-  num total de 200 bilhões de reais no biênio 19/20, nais os R$ 320 bilhões do 17/18.
Os números não são o resultado de contas, as contas é que são resultado de números a que se queria chegar.
2018 é longe e permite outro espetáculo de revisão como este que tivemos.
2017 é o grande problema.
Essa é a conta que vale e que vai ser perseguida, com grande dificuldade, pelo que restado “dream team”, agora totalmente desmoralizado.

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