SP 247 - Estudantes e militantes de movimentos sociais deixaram o plenário da Câmara Municipal de São Paulo por volta das 13 horas desta sexta-feira, 11, após dois dias de ocupação. Em manifesto lido após a desocupação, os 50 manifestantes afirmam ter obtido a garantia de que o Colégio de Líderes da casa discutirá a realização de um plebiscito sobre o pacote de desestatizações proposto pelo prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB).
Outro ponto de protestos por parte dos manifestantes é a redução da quantidade de viagens do passe livre estudantil, que passou a vigorar no dia 1°. A desocupação ocorreu um dia após a justiça conceder o prazo de cinco dias para a saída dos manifestantes do local.
"Da mesma forma que o Doria, não tem direito de entrar na nossa casa e vender nossa geladeira sem nossa autorização, ele não pode vender os bens públicos, que são seus, meus e de todos nós, sem a nossa autorização. Isso é privatizar. Colocar nas mãos de poucos, os direitos que são de todos nós", declararam os jovens no texto.
Pela manhã, o vereador Eduardo Suplicy (PT) participou da negociação em plenário com os manifestantes. As vereadoras Juliana Cardoso (PT), Isa Penna (PSOL) e Sâmia Bomfim (PSOL) alegaram que foram impedidas de entrar no espaço pela Guarda Civil Metropolitana (GCM). Juliana alega ter sido agredida por dois policiais por volta das 8h30: os policiais a seguraram pelos braços e a empurraram de volta para a saída.
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